Escrito por: Jonah domingo, outubro 21, 2012

Seth Mortensen era tudo o que Georgina podia querer e tudo o que não podia ter. De que adiantou ter conquistado o namorado amoroso e estável que buscou durante séculos se o máximo que poderia fazer com ele era… ficar de mãos dadas?! Qualquer coisa menos inocente abreviaria a vida de seu amado. Afinal, Georgina é um súcubo! Como se não bastasse ter uma vida amorosa desastrosa, seus dias no trabalho estão, sem trocadilhos, infernais. Seu colega Doug passa a ter um comportamento no mínimo estranho, e Georgina desconfia que seja efeito de algo mais poderoso que uma overdose de café. Para complicar, seu melhor amigo imortal, um íncubo tão irresistível para as mulheres como ela é para os homens, precisa de sua ajuda numa missão politicamente… sedutora.

Livro: O Poder do Súcubo
Série: Georgina Kincaid #2
Páginas: 271
Editora: Essência
Antes de começar: Súcubo (s.m.) – Fascinante criatura do mal, do sexo feminino. Capaz de mudar de forma; seduz e dá prazer a homens mortais sugando suas forças para próprio sustento.

Quero dedicar essa resenha ao meu amigo Marcos, que se foi tão cedo. Que Deus esteja com você.

Com o final de tirar o fôlego do livro de A Canção do Súcubo, antecessor e primeiro livro da série Georgina Kincaid, começamos O Poder do Súcubo em clima de festa, já deixando o leitor mais a vontade e semeando o desenrolar dessa leitura tão agradável, e vamos combinar que depois de tudo que a Georgina passou no primeiro livro, ela merecia uma comemoraçãozinha.

Mulheres, mulheres, mulheres, porque tão confusas? Creio que o maior desafio de um homem é tentar entender o que se passa pela cabeça das mulheres e esse livro realmente torna isso mais impossível ainda, já que é narrado pela própria Georgina, uma confusa e tremenda louca. Há uma mudança, digamos assim, trágica no jeito de Georgina comparado ao primeiro livro onde suas atividades de súcubo estavam devidamente ativas. Porque isso? Apenas um nome: Seth Mortensen. Olha, eu não sei se é porque ele é o único homem da história que realmente presta, sem modéstia alguma, me identifiquei muito com o Seth (risos). Ele tem aquela coisa de não amar de uma forma egoísta, bem Edward (Saga Crepúsculo) e essa é uma das qualidades mais admiráveis em um homem, em minha opinião própria, é claro.

Georgina se vê em um grande impasse em sua relação com Seth, já que até um beijo pode ser fatal, já que ela o deseja tanto. Caros leitores, imaginem uma relação onde não se pode beijar, quase não se tocar e principalmente sem o essencial para um casal? Esse é o dilema de nossa querida Georgina e posso lhes assegurar de que isso é possível, não de uma forma forçada ou clichê. A Richelle realmente não deixa nada a desejar em seus livros!

Encontramos caras novas ao desenrolar da história, e o único que faço questão de citar, é claro, é o Bastien. Leitores preparem-se para dar boas e longas gargalhadas com esse íncubo (masculino de súcubo), ele tem seus altos e baixos na história, mas é uma boa pessoa, ou melhor, um bom imortal. 

Mas vamos ao que realmente interessa. O livro não baseia-se somente nas dificuldades da relação de Georgina, mas também na execução de um plano um tanto maléfico, logicamente envolvendo Bastien e o estranho comportamento de Doug, um dos amigos de Georgina e caso tenha passado essa idéia, ela não abandona seu trabalho infernal de Súcubo, ao menos não totalmente. Apesar disso o tema prevalente desse capítulo da história não é o mistério e isso que ira proporcionar ao leitor uma leitura suave e lógico com seus toques picantes.

Deus sabe o quanto ri nos últimos capítulos desse livro. Como as coisas podem ter sido resolvidas de formas tão inusitadas? Spoilers a parte, realmente foi um riso atrás do outro e claro, sem perder o seu toque um tanto erótico nos mostrando um final que literalmente vai apimentar a mente dos leitores.

Resumindo: O que diabos você está fazendo para não estar lendo O Poder do Súcubo? Leia já! (risos).
- Georgina. Um belo nome para uma bela mulher - ele ergueu minha mão até os lábios, carnudos e rosados, e beijou-a. Reteve-a por um instante, enquanto seus olhos penetravam nos meus, e então endireitou-se e me soltou. - Meu nome é Sol.

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- Copyright © 2013 Richelle Mead Brasil - Adaptação por Jonah Martins - Modelo base por Johanes Djogan -